ACENDER A LUZ NÃO FAZ DIFERENÇA
10/08/09
16:18
Pergunto-me como vai acabar... Em vão!
Será que ainda vivo por esta ânsia?
Ainda não reconstrui as paredes do meu muro,
E talvez seja tarde demais para isso.
Transformar-me-ei em perguntas sem respostas,
E matarei a esperança que ainda vagueia em mim.
Às vezes ela me confunde entre um gole e outro,
Mas não abandona a minha alma solitária.
E é esta mesma esperança que me acorda aos prantos
Que desperta um sentimento antes inofensivo em mim, o medo.
Você levou pedaços meus quando partiu,
Deixando incertezas, estranhas e obscuras incertezas.
Na minha prisão existencial imagino como seria viver sem dor,
Como se isso fosse possível!
Sons e vibrações que ouso chamar de música agitam o ambiente,
Danço para uma alma triste, danço para a solidão, danço para...
Lá fora robôs inventam novos sonhos, planejam filhos, "fazem dinheiro".
Já não importa o quanto estamos perdidos, acender a luz não faz diferença!